De abraço recebo-te
Nos teus lábios mergulho
Colo,
Passo a passo
Recuo no escuro da doçura dos teus lábios
Ai! Ai!...
A cama esbarre-nos
Estendo-te como mapa
No chão da minha alma
E do apagador das minhas mãos
Limpo-te
Equipo-te como nasceste
Percorro pelo olhar
Do sul do teu corpo,
Passando pelas alavancas
Até me perder no açúcar da nossa morte
E as minhas mãos, minhas toalhas
Rastejam pelo matagal do teu corpo
E afundam no poço da tua feminidade
E aí saltas
Como se um fio invadisse o tubo de escape
Desisto, mas insisto em direcção ao norte
Chego na zona dos montes
Amasso-os com as minhas mãos mansas
Faço-as de chuchas
E aumento a electricidade do teu corpo
E teus olhos se envermelham
Nas poucas vezes que rompem de prazer
Para me dizer:
-Chega! Amor chega,…chega…
Na tua boca o fogo enormece
Sou bombeiro, apago a chama
Com a saliva da minha boca
Enquanto os meus dedos penteiam os teus longos cabelos
E o joão este belo rapaz
Perde-se no teu copo
E aí…
Vidal Vicente Come
29/03/09
06/10/2009
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